sábado, 1 de novembro de 2008

fiz/faço

Persegui templos, pra me encaixar onde não deveria.
Procurei todo argumento, encontrei mãos quase sempre vazias.
Segui caminhos tortos, gastos, desajustados.
Tropecei em laços desamarrados, fracos e inacabados.
Achei que alguém completasse ou que uma hora bastasse.
Afinal o fim era sempre feliz, que chegasse.
Andei sentindo de ódio a amor, sobrou a razão.
Diz-se haver mais que paredes, que tetos, que janelas, que chão.
Não os descobri... até então.


:)

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